Não desperdice a intuição

Os primeiros 5 minutos de qualquer relação são os mais importantes. Eles dizem se Sim ou se Não.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O sentimento de "Pôoooo!"

Voce já fez uma promessa?
Prometeu a si mesmo começar a fazer caminhadas, visitar um orfanato uma vez por ano, começar uma dieta, parar de fumar?... Prometeu a um amigo que iria visitá-lo, que daria um carro ao filho quando este completasse 18 anos, ou a ela que ligaria no dia seguinte?...
Prometeu em sua empresa que daria aumento à alguém, que lhes adiantaria seu tempo de férias, que trocaria de fornecedor ao final do contrato?...
Não cumpriste alguma promessa contigo mesmo ou com alguém?
Já quebraram alguma promessa contigo?

Quando quebramos uma promessa conosco mesmo, nos damos uma infinidade de desculpas, ou mesmo nenhuma. Mas no fundo sentimos, mesmo que pequena, uma culpa por não nos repreendermos, por não termos sido um tanto mais firmes em seguirmos no propósito.
Quando quebramos uma com alguém, damos a desculpa mais eficaz que encontramos, seja verdadeira ou não, e nos convencemos de que foi a decisão acertada no momento.

E quando quebram uma promessa conosco, não importa a razão, desculpa, justificativa que seja, sentimo-nos roubados em nossa confiança depositada.
Assim sentem-se todos aqueles a quem prometemos algo e não chegamos ao fim com ela.

Não importa se foi a promessa quebrada pelo serviço de telefonia, que não cumpre nos fornecer o contratado, se a multinacional não atendeu à promessa de férias coletivas no Natal, se o pai não conseguiu grana suficiente para um carro no sua formatura, se o marido não pode adiar a viagem de negócios no dia de seu aniversário.

Claro, todas estas justificativas são mais do que suficientes para quebrar promessas de compromissos assumidos num cenário anteriormente diferentes. São reais.
Assim como são reais o sentimento de "Pôoooo!". Aquele "Pôoooo" de decepção.

Não há exatamente nada que se possa fazer diante de tais afirmações mas o "Pôoooo" fica entre a boca do estômago e o meio da língua. Sim, por que não chega até a ponta da língua de jeito nenhum!
O "Pôoooo", a gente não fala. A gente engole.
A gente só tem que tomar cuidado para não engolir muito "Pôooo!"
por que ele intoxica, entristece, acaba com a confiança.

Sou mais pelo movimento "Não prometa. Surpreenda."

Aí, quem sabe a gente possa sentir mais o "Ohhhhh!"